O prefeito de Campo do Brito, Médici de Maim (PP), e seus aliados, são suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção eleitoral nas eleições de 2024. As imagens, citadas na Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), falam por si só e indicam que eleitores teriam recebido assistência jurídica gratuita em troca de apoio político naquele ano.
Em um dos vídeos, o advogado Ronilson aparece ao lado de pessoas que teriam sido beneficiadas pelos serviços. Algumas delas estão com adesivos da campanha de Médici e fazem o sinal do número 11, utilizado pelo prefeito nas urnas.
Outra gravação revela que mais de 200 famílias teriam sido atendidas, supostamente a mando dos políticos investigados.
“O eleitor sente-se grato por aquele que lhe ‘socorreu’ e, a partir daí, a alienação de seu voto torna-se um corolário natural desse círculo vicioso”, diz um trecho da ação.
Apesar das evidências em vídeo, a prefeitura nega as acusações, afirmando que os eleitores já estavam decididos e que não há provas concretas de troca de votos.
