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Discurso de Rogério no Senado em defesa da união pela democracia tem repercussão nacional

Líder do PT na Casa convocou o país a superar a polarização e retomar o caminho do diálogo, da justiça e da reconstrução nacional.
O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT), fez um forte pronunciamento ontem, 29, conclamando o país a superar a polarização política e fortalecer o compromisso com o diálogo, a justiça e a reconstrução nacional. A fala, feita no plenário da Casa, repercutiu nas páginas oficiais do partido e do Congresso.
“Vivemos numa democracia republicana, onde constitucionalmente existem três poderes, e cada um tem sua função. É o que nossas crianças aprendem no ensino fundamental e é o que muitos parecem ter esquecido”, afirmou o senador, em crítica ao que chamou de “análises rasas” e ataques institucionais.
Para ele, a democracia exige maturidade. “Precisamos ir à raiz dos problemas, com respeito às divergências. A democracia exige disposição para o diálogo. Análises rasas só servem para lacração”, reforçou.
Rogério também destacou a força do Brasil no cenário global. “Somos, novamente, a décima economia do mundo. Este país tem um poder regenerativo extraordinário. E o que fazemos? Falamos mal do Brasil o tempo inteiro. Falamos mal das instituições o tempo inteiro. Isso precisa parar”, disse.
O senador alertou ainda para o perigo de enfraquecer os pilares do Estado de Direito, com críticas diretas a movimentos que tentam deslegitimar o Judiciário e o Legislativo. “Estão espalhando informações falsas para fazer crer que o Judiciário está usurpando o papel do Legislativo. Isso não é verdade. O STF só atua quando provocado, e cumpre sua função de interpretar a Constituição”, explicou.
Em apelo à união nacional, Carvalho conclamou: “Temos o dever de construir um país melhor, com mais justiça, inclusão, liberdade e respeito. Precisamos abandonar os instintos do justiçamento, do ódio e da intolerância. Precisamos valorizar a solidariedade, a compaixão e o amor — valores que estamos esquecendo.”
Ao final, foi direto: “O presidente da República representa 216 milhões de brasileiros, não apenas seu partido. Atacar instituições é atacar o próprio Brasil. Precisamos parar com esse comportamento menor, que deseduca o povo e enfraquece a nossa democracia.”